O sistema gastrointestinal apresenta gases que são compostos por hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, metano, dióxido de carbono e uma pequena quantidade de compostos de enxofre (este responsável pelo mau cheiro nas fezes). Tais gases são produzidos pela metabolização de carboidratos, proteínas e lipídios, os quais são eliminados por meio de flatos. Ocorre excesso de gás quando há aumento da ingestão (aerofagia) e/ou aumento da produção (fermentação), e/ou diminuição da absorção (obstrução intestinal) e/ou expansão dos gases devido a alterações atmosféricas.
O teste respiratório do hidrogênio expirado (THE) é um método não invasivo que, por meio da mensuração dos níveis de hidrogênio (H2) e/ ou metano (CH4) do ar expirado, permite avaliar a má absorção de carboidratos, diagnosticar o supercrescimento bacteriano do intestino delgado (SIBO) e determinar o tempo de trânsito orocecal. Atualmente, é o padrão-ouro no diagnostico de supercrescimento bacteriano do intestino delgado e das intolerâncias a carboidratos simples (glicose, frutose, galactose, sacarose, lactose, maltose) e complexos (frutanos, galactanos, polióis, lactulose, D-xilose).
Sintomas clínicos que indicam a realização do teste respiratório
Os testes respiratórios do hidrogênio expirado que podem ser realizados em nosso meio são:
Contraindicações:
Absolutas:
Intolerância hereditária à frutose Hipoglicemia pós-prandial
Condições que impeçam o paciente de responder a comandos técnicos
Relativas:
Uso de antibiótico nos últimos 21 dias. Não há restrição para antibióticos tópicos (pomadas) ou colírios.